Wednesday, February 09, 2005

Luz medo

Nuvens de fumo enchem meus olhos de verdade:
Aparições das coisas como foram e como serão
Seres de duas faces, encriptadas em línguas mortas

Alucino

Dentes velhos, avançam para mim- não distingo sangue de ferrugem...
Sempre os mesmos dentes para os quais não há antídoto
Medo é veneno. Veneno é medo.

Vejo

Fogem de mim como ameaçadas pelo sol
que inrrompe pela cave.
O medo não se esconde na sombra,
Esconde-se na luz!

1 comment:

largerthanLIFE said...

M. adorei.
Reconheço Verdade em «Luz Medo». A Luz é, por vezes, bem mais assustadora que a obscuridade a que nos remetemos para obter uma certa ilusória protecção.
Beijos E.