Vive numa prisão sem barras de metal
Morre numa frágil prisão que é a sua própria pele
Envelhecida
Não pode confiar nas suas memórias
Pergunto-te:
“Qual a sensação de esperares por Ela?”
Responde-me com um olhar resignadoe manso
Que me faz chorar tristeza pura
(mais parece que se me derrete o olhar)
Surge um silêncio sem palavras
(quando se está só começamos a esquecê-las)
Um silêncio que me corta como mil lâminas
Quando numa vertigem vejo
Que sou eu quem não está preparado
Para o momento em que se liberte...
E é uma liberdade lenta e agoniosa!
1 comment:
M. lamento pela tua perda.
Lamento o teu sofrimento e compreendo-o. Um beijo grande Eva
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