Monday, April 11, 2005

Vive numa prisão sem barras de metal
Morre numa frágil prisão que é a sua própria pele

Envelhecida

Não pode confiar nas suas memórias

Pergunto-te:
“Qual a sensação de esperares por Ela?”

Responde-me com um olhar resignadoe manso
Que me faz chorar tristeza pura
(mais parece que se me derrete o olhar)

Surge um silêncio sem palavras
(quando se está só começamos a esquecê-las)
Um silêncio que me corta como mil lâminas
Quando numa vertigem vejo
Que sou eu quem não está preparado
Para o momento em que se liberte...
E é uma liberdade lenta e agoniosa!

1 comment:

Anonymous said...

M. lamento pela tua perda.
Lamento o teu sofrimento e compreendo-o. Um beijo grande Eva