Gosto da expressão "guilty pleasures". Exprime muito bem o sentimento de culpa que às vezes sentimos quando gostamos de algo que sabemos que é, no mínimo, estranho e não tem nada a ver com as nossas preferências.
É engraçado e humilhante para mim olhar para a lista de músicas do meu leitor de mp3 que me acompanha nas viagens grandes que faço todos os dias e admitir que tenho lá :
Styx- Mr. Roboto "a bohemian rapsody futurista"
Lynyrd Skynyrd- Free Bird para a minha faceta redneck. Mas na verdade gosto mesmo disto.
e a pièce de résistance:
Baltimora- Tarzan Boy Devo ser a primeira pessoa no século XXI a admitir que gosta de ouvir esta música. Mas a verdade é que me divirto a cantar isto no carro. Mas estejam descansados que ando quase sempre por estradas secundárias e com os vidros do carro fechados.
1 comment:
"guilty pleasures", o que seria a vida sem esses guilty pleasures… eu não imagino a minha vida sem chorar ao ver o Rocky, a cantar os A-ha, a pensar nas mamas da Samantha Fox (bem mais conhecida nos 80 que a Sabrina), a conhecer alguns refrões do Lionel Nunes, sem ter lido o último livro do Paulo Coelho (e ter gostado!), ser professor de português e achar que o Saussure era um pouco Gay, ouvir Enya e conseguir relaxar e saber músicas de cor da Rua Sésamo (e tê-la detestado quando era criança…)! Sinceramente eu tenho a agradecer-te teres me recordado essa grande canção dos Baltimora que acabei, agora mesmo, de baixar! Mais um por essas estradas! Ah, também não consigo treinar sem o meu mp3 reproduzir esse mítico “the eye of the tiger” ou um “the burning heart”! Aquele abraço!
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