Simposium De Mim
Eram dias oblíquos numa vida estranha,
Foram dias crus nesta rotina mundana...
Desta vida guardei muito pouco,
Sou louco!
Mas de quando em vez esqueço-o
Absorto em normalidade,
Perdido em trivialidade,
O ser e o não ser
Em eterna contradição,
Perpétua convulsão...
Em mim!
A Incapacidade de agir,
Fadista da alma sem a saber cantar,
Criatura sem garra sem saber amar.
Cantor sem voz num mundo de palavras ocas...
Enquanto desfilam as outras,
Aquelas criaturas loucas,
Tão mais sanas do que eu,
Vendo-as passar ao sabor do tempo,
A idade marca a hora de tantas derrotas agudas,
Neste mundo de palavras mudas.
Poeta sem pena nem esperança!
Alguém que escreve
num papel a lembrança,
Do que foi sem nunca ter sido...
Poeta perdido!
Gabriel Gonçalves
Eram dias oblíquos numa vida estranha,
Foram dias crus nesta rotina mundana...
Desta vida guardei muito pouco,
Sou louco!
Mas de quando em vez esqueço-o
Absorto em normalidade,
Perdido em trivialidade,
O ser e o não ser
Em eterna contradição,
Perpétua convulsão...
Em mim!
A Incapacidade de agir,
Fadista da alma sem a saber cantar,
Criatura sem garra sem saber amar.
Cantor sem voz num mundo de palavras ocas...
Enquanto desfilam as outras,
Aquelas criaturas loucas,
Tão mais sanas do que eu,
Vendo-as passar ao sabor do tempo,
A idade marca a hora de tantas derrotas agudas,
Neste mundo de palavras mudas.
Poeta sem pena nem esperança!
Alguém que escreve
num papel a lembrança,
Do que foi sem nunca ter sido...
Poeta perdido!
Gabriel Gonçalves
1 comment:
Se calhar até conheces. Não sei se lhe poderei chamar pseudónimo, heterónimo ou apócrifo (aliás espero esclarecimentos) mas é de um bom amigo e colega de curso que gentilmente acedeu ao meu pedido para que pudesse publicar aqui este poema e ainda outro que postarei em breve.
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