Enquanto o sol morre outra vez
Imagens negativas ferem-me os olhos
No instante em que os fecho e esfrego
Tudo muda
Só o sei quando os torno a abrir
Imagem mil vezes pior que a face sombria da Senhora Morte
A minha nespereira cheia de frutos
Só existe já na minha memória
Agora, apenas corpos desfigurados pendem dos seus ramos
Corvos e pássaros que não conheço alimentam-se
dos olhos, dos narizes, dos ouvidos, dos dedos
E eu choro
Enquanto os corvos não bebem ainda as minhas lágrimas
E comem a sua fonte.
Imagens negativas ferem-me os olhos
No instante em que os fecho e esfrego
Tudo muda
Só o sei quando os torno a abrir
Imagem mil vezes pior que a face sombria da Senhora Morte
A minha nespereira cheia de frutos
Só existe já na minha memória
Agora, apenas corpos desfigurados pendem dos seus ramos
Corvos e pássaros que não conheço alimentam-se
dos olhos, dos narizes, dos ouvidos, dos dedos
E eu choro
Enquanto os corvos não bebem ainda as minhas lágrimas
E comem a sua fonte.
imagem :Rupture de Scott Barrow
2 comments:
É um prazer ler o que o meu amigo escreve. Sabe a pouco relembrar as nossas conversas pelos recantos de uma casa Cordovil bafienta... Aquele abraço.
Não era bafio, era mofo! Um abraço
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