Saturday, October 08, 2005

Poema embriagado

Bebo
Bebo sem medo
A alma no copo
A alma do corpo

Bebo sem medo
Do ridículo
Vinículo

E encontro-me no espelho outra vez
E saúdo alguém que não quero ser
E o álcool diz que eu não sou aquilo
Por isso traz-me prazer


8/10/05

2 comments:

Anonymous said...

Porque razão gostamos tanto do que nos faz mal e do que nos transforma?! :) Gostei muito do teu poema.
bj
Sandra Martins

Anonymous said...

Olha e deixar o alcool? não?! Pois se calhar é melhor!