Poeta: uma criança em face do papel
Poema: os jogos inocentes,
Invenções de menino aborrecido e só
A pena joga com as palavras ocas,
Atira-as ao ar a ver se ganha o jogo;
os dados caem: são o poema. Ganhou
Adolfo Casais Monteiro
Friday, April 29, 2005
Monday, April 11, 2005
Vive numa prisão sem barras de metal
Morre numa frágil prisão que é a sua própria pele
Envelhecida
Não pode confiar nas suas memórias
Pergunto-te:
“Qual a sensação de esperares por Ela?”
Responde-me com um olhar resignadoe manso
Que me faz chorar tristeza pura
(mais parece que se me derrete o olhar)
Surge um silêncio sem palavras
(quando se está só começamos a esquecê-las)
Um silêncio que me corta como mil lâminas
Quando numa vertigem vejo
Que sou eu quem não está preparado
Para o momento em que se liberte...
E é uma liberdade lenta e agoniosa!
Morre numa frágil prisão que é a sua própria pele
Envelhecida
Não pode confiar nas suas memórias
Pergunto-te:
“Qual a sensação de esperares por Ela?”
Responde-me com um olhar resignadoe manso
Que me faz chorar tristeza pura
(mais parece que se me derrete o olhar)
Surge um silêncio sem palavras
(quando se está só começamos a esquecê-las)
Um silêncio que me corta como mil lâminas
Quando numa vertigem vejo
Que sou eu quem não está preparado
Para o momento em que se liberte...
E é uma liberdade lenta e agoniosa!
Friday, April 01, 2005
...e pudesse eu pagar de outra forma...
Envolvido pela névoa dos teus cabelos
Deixo-me estar na véspera da tua ausência
Roubaste o fogo em que me deleitava
Com a tua gélida despedida
Agora
quero assistir eternamente
Ao festim das aves
carnívoras
com as tuas entranhas
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